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Mostrando postagens de 2012

Enigma de "O homem e seus símbolos". Anima, Animus e o Self, de Carl G. Jung.

Era uma vez, o rei ordenou a seus soldados que montassem guarda, à noite, ao corpo de uma princesa negra que tinha sido enfeitiçada. Todas as noites, a meia noite, ela se levantava e matava um soldado. Um dos soldados fugiu para a floresta e lá encontrou um músico que era o Nosso Senhor Salvador,  que lhe indica o caminho para esconder-se numa igreja para refletir. Graças a esta ajuda divina, o soldado consegue libertar a princesa do encantamento e casa-se com ela.

Yesterday, today and tomorrow the world was, is and always will be wonderful. Love is the secret

Amigos para siempre

Era uma vez...Prepare o seu coração.

Canção para um mundo melhor

Coração confiante

O coração que sente vai sozinho,  Arrebatado, sem pavor, sem medo...  Leva dentro de si raro segredo  Que lhe serve de guia no Caminho. Vai no alvoroço, no celeste vinho  Da luz os bosques acordando cedo,  Quando de cada trêmulo arvoredo  Parte o sonoro e matinal carinho. E o Coração vai nobre e vai confiante,  Festivo como a flâmula radiante  Agitada bizarra pelos ventos... Vai palpitando, ardente, emocionado  O velho Coração arrebatado,  Preso por loucos arrebatamentos! Fonte: Cruz e Sousa Simbolista, p. 256

Odes de Ricardo Reis

Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.  Ricardo Reis, 14-2-1933

Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!

Hamlet - Teatro

O prazer e a alegria de um artista

Qual é o maior prazer de um artista? Hoje, quando estava distribuindo folders de divulgação da peça Hamlet, que será encenada nos dias 13 e 14 de novembro, no teatro Pedro Ivo em Florianópolis, pensei com meus botões: - Eu só queria escreve r roteiros... Mas, para escrever, quis saber mais sobre dramaturgia. Fiz cursos de iluminação em Universidades, oficina de roteiros com Tabajara Ruas, de teatro, GPTN na UFSC, Método Klauss Vianna, Cursos de Edição de Vídeo na UDESC. Curso de Operador de Áudio para Cinema,Técnica Vocal, coreografia oriental e muitos outros. Tudo para escrever roteiros com consciência de cada detalhe que ocorre por trás das câmeras ou das coxias. Conheci o lado oculto das coxias, fui além do arco do proscênio, caminhei por túneis sob o palco ( como no TAC) entrei e saí de alçapões no palco, fui bilheteiro, porteiro, cenógrafo, narrador, ator e diretor de teatro e cinema. Viajei para fora do Brasil para participar de Festivais Internacionais. Só hoje descobri qu

O passarinho, a vaca e o gavião

Era uma vez um passarinho que estava tiritando de tanto frio. Uma vaca, vendo a agonia do pobre passarinho, aproximou-se e defecou sobre ele. Foi um alívio para a avezinha, pois a bosta quente logo a aqueceu. O passarinho cantou bem alto,  uma linda melodia. Um gavião faminto que procurava comida deu um voo rasante e lá se foi o pobre passarinho... Moral da História: 1. Nem sempre aquele que bota você na merda é seu inimigo; 2. Nem sempre aquele que tira você da merda é seu amigo; 3. Quando você estiver na merda, fique quieto! (Extraído do meu livro APRENDENDO COM OS ANIMAIS, 3a. EDIÇÃO, P. 48)

Sabedoria popular dos sentimentos tesouros

OKTOBERFEST

Era uma vez...  Fritz era um antigo funcionário de uma cervejaria no interior de Blumenau. Ele era feliz no trabalho, embora seu sonho fosse ser degustador de cerveja, bebida que tanto adorava. Certa vez, trabalhando no turno da noite, ele caiu dentro de um tonel de cerveja. Pela manhã, o vigia deu a triste notícia para Frida: - Dona Frida. É com profundo sofriment o que informo que o Seu Fritz se desequilibrou, caiu no tonel de cerveja e, infelizmente, morreu afogado. A Frida com a voz muito triste pergunta: - Meu Deus!!! Será que ele sofreu muito??? O vigia então responde: - Acredito que não, porque, pelas imagens da câmera de segurança, ele chegou a sair umas três vezes do tonel pra mijar.

Não se esqueça do principal

Era uma vez... Uma mulher saiu para passear com seu bebê no colo. A mulher estava reclamando da sorte quando uma porta de caverna se abriu onde era um grande muro de pedras,  e ela ouviu uma voz que dizia: - Entre! Aqui dentro há muitas riquezas e tesouros. Você pode  pegar tudo o que quiser, mas não se esqueça do principal. Você terá cinco minutos  para pegar o que quiser. Depois desse tempo, a entrada da caverna será selada para sempre. A mulher entrou na caverna e ficou deslumbrada ante o brilho das joias, do ouro, das moedas e das pedras preciosas que estavam num velho baú. Descansou a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia, em seu avental.  A criança brincava alegre e confiante,  por estar próxima da mãe. E a voz repetia a cada minuto: - Não se esqueça do principal. A voz tornou a se manifestar. Agora anunciando que faltava somente um minuto antes que a entrada da caverna fosse fechada. Ansiosa, a mulher recolheu mais algumas moedas

Histórias de teatro

Era uma vez... Um fabricante de sapatos que não gostava de teatro. Ele jamais havia entrado num recinto teatral, muito menos num camarim. Como de costume, sempre que estava na cidade pela primeira vez, foi andar para apreciar o lugar. Ao passar diante de um teatro, viu a fila de pessoas alegres para comprar ingressos. O homem adorava fazer observações profissionais e ali estava  uma oportunidade de ver diversos modelos de  sapatos. A fila andava, ele olhando para baixo para ver os sapatos dos outros  nem percebeu que já estava diante da bilheteria. Era a sua vez de comprar ingresso. Depois de comprar ingresso, o homem,   seguindo o fluxo da fila, entrou no teatro. Quando começou o espetáculo, uma bailarina pisou docemente no palco, fez  evoluções e passos de danças com uma coreografia sublime e impecável, embalada por uma música divina.  O homem fixou sempre o olhar nas sapatilhas da bailarina. Pareciam leves, assumiam posições elegantes e tocavam o chão com graça. Ao fi

Histórias de teatro

A Companhia de Teatro estava pronta para iniciar o espetáculo numa exibição aos funcionários e pacientes do manicômio.   O Diretor sentou-se na última fila para observar a reação da plateia. Durante as encenações, na esquerda do palco, um  homem com tiques nervosos e inesperados, logo chamou a atenção do atento diretor. Eram tiques intercalados com uma espécie de senta-levanta. Enquanto isso os atores no palco cumpriam com graça e entusiasmo o roteiro conforme o diretor havia ensaiado. Foi quando dois homens levantaram nas cadeiras da direita e começaram a gesticular nervosamente numa linguagem corporal de mãos e braços. O diretor notou que ao seu lado um homem concentrado e curtindo a peça. No final da peça, ele não sabia quem eram os loucos e quem eram “os normais”. Após a apresentação, numa conversa informal, o diretor soube que o homem “dos tiques nervosos” era o médico da instituição, os que gesticulavam nervosos eram da administração do manicômio e o homem que

Pontos cegos

Breve reflexão depois de reler O MANUAL MÍNIMO DO ATOR|. Verdades são subjetivas, pessoais, não têm dono. Mas, sempre acreditei como verdade para mim, que homens e mulheres têm pontos cegos de autojulgamento. E, quando alguém nos diz   vai “te enxergar!”, deveríamos seguir o  conselho, em vez de retribuir a deselegância. Sobre isso, o escritor e dramaturgo Dario Fo, prêmio Nobel de Literatura 1997, relata uma história interessante. Ele conta que  estava num evento na Europa, com dimensão internacional. Vários palestrantes ocupariam a tribuna. Dario Fo seria um dos palestrantes. Quando chegou a vez do dramaturgo, ele começou a imitar os palestrantes que já tinham se apresentado, apenas com imitações dos movimentos e gestos corporais. A plateia, atenta, logo identificou cada um dos imitados. Ouviram-se  risos e aplausos enquanto talentoso palestrante interpretava e fazia coreografias. No final da apresentação, pessoas foram interrogar os palestrantes que Dario Fo imito

20 de setembro - Feriado no RS para lembrar a história

    O Hino Rio-Grandense é o hino oficial da República do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966. I Como aurora precursora Do farol da divindade Foi o 20 de Setembro O precursor da liberdade Refrão Mostremos valor e constância Nesta ímpia e injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra De modelo a toda terra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra II. Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo Refrão Mostremos valor e constância Nesta ímpia e injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra De modelo a toda terra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra

Cultura entrevista

No dia 17 de setembro,  entrevistei Júlio de Queiroz, Professor Doutor em filosofia,  estudou em  Munique ,  Kiel ,  Londres  e  Berlim . Doutorou-se com a tese  Aspectos Estéticos da Mística Católica Medieval Alemã . Um destaque do programa foi   Hildegard de Bingen, conforme artigo abaixo, de autoria do entrevistado.  Foto via telemóvel "Agora  que as “Meditações”, escritas por s. Anselmo de Cantuária (1033–1109) foram escoimadas de um material espúrio ligado a seu nome, volta-se a lhe creditar um papel excepcional nas correntes da vida mística da Alta Idade Média européia. No Século XII, houve um reviver místico, no qual brilham de modo excepcional, os beneditinos, s. Bernardo de Claraval (1091-1153),   s. Hildegarda de Bingen (1098–1179), Joaquim de Flore (1132–1202) e Ricardo de São Victor (+ c. 1173). O espírito de Bernardo de Claraval e de Ricardo de São Victor é que dominará a vivência mística européia nos duzentos anos seguintes. As terras germânicas e as itali

Mestre e aluno se reencontram na Rádio Cultura

Meu professor no curso Teologia, Prof. MS Celso Loraschi foi a atração no programa A Hora da História que apresento na Rádio Cultura AM 1110 Khz de Florianópolis. Professor ministrando aula no ITESC O tema do programa foi sobre a Bíblia. Celso Loraschi é professor de Exegese Bíblica no ITESC e Coordenador dos cursos de extensão universitária. Celso Loraschi e Luis Coelho Combinamos um próximo encontro para abordarmos o poder pedagógico das parábolas de Jesus. 

7 de setembro - Pátria Amada Brasil

A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de  setembro de 1971, através da lei nº 5700. Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais. Letra do Hino Nacional Brasileiro I OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE, E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,, BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE. SE O PENHOR DESSA IGUALDADE CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE, EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE, DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE! Ó PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE! SALVE! BRASIL, UM SONH

Sakura Matsuri

Conta  a lenda que uma princesa desceu dos céus e aterrissou em uma cerejeira. Acredita-se então que o nome sakura, na verdade, é derivado do nome da princesa Konohana Sakuya Hime, que significa “a princesa da árvore de flores abertas”. Ou tros dizem que o nome da planta tem sua origem no cultivo de arroz e sua divindade (Sa). A segunda parte do nome, kura, faria referência à sua morada. Vida breve Uma das principais características da cerejeira é sua efemeridade. O fato de as flores durarem pouco tempo nos galhos das árvores impressionou muito os japoneses na Idade Média, período de guerras, o que fazia com que as pessoas sentissem que tinham a vida ameaçada a todo o momento. Assim, a sakura foi associada à imagem do samurai, guerreiros que estavam dispostos a dar sua vida quando necessário e de existência muitas vezes tão breve quanto a flor da cerejeira. Recado sutil Antigamente, a sakura era considerada símbolo do amor. Quando as mulheres enfeitavam os cabelos com um galho de s

A luz pode ofuscar olhos despreparados

Platão, no livro VII da Republica, narra “O mito da caverna”, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo para descrever a situação da humanidade.  Para o filósofo, todos nós  estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Quem sair dessa caverna/rotina ficará com os olhos ofuscados pela luz da liberdade. Rubem Alves, na fábula “A toupeira que queria vem o cometa!”, faz uma bela analogia ao mito de Platão. A toupeira vivia em sua toca, embaixo da terra, quando ouviu vozes, vindas lá de fora, dos animais comentando que passaria o grande cometa. Todos foram observar o céu, só a toupeira não conseguiu ver o cometa, pois seus olhos não estavam acostumados a ver a luz.

História poética

“Havia um rei, que, em seu trono majestoso, Ao notar uma pluma caída no chão, a levantou, Fazendo-a, ao seu sopro, dançar no ar. A pluma não subia e descia por nada que fizesse; Só  sustentada pelo ar. Assim sou eu, pluma dependente do respirar de Deus.” ( Hildegarda de Bingen) 

A raposa e as uvas - Fábula de Esopo

Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora de novo como um ar importante.  Moral: Quem desdenha quer comprar.

O PONTO NEGRO

         Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria. O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume... Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha. O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo. Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Após ler todas, a sala em silencio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram sua

Três surpresas

Era uma vez um santo monge que durante a oração de rotina acabou adormecendo e teve um sonho. Sonhou que estava diante do céu. As portas se abriram, deixando-o entrar. O monge logo se deu conta de três surpresas. A primeira delas: muitas pessoas que, no seu entender, não estariam no paraíso, lá estavam. Uma segunda surpresa: pessoas que ele imaginava que estivessem no paraíso, efetivamente lá estavam, mas com menos glória e prestígio do que supusera. Por fim, a maior de todas as surpresas: ele também estava no céu.

É fácil fazer um castelo

Contador de histórias

Contar histórias (e ouvir) tem origem milenar, da tradição oral. Naquele tempo, quando ainda não existia nem lápis e nem papel, o contador de histórias precisava ter uma boa memória para ser o depositário da herança cultural dos seus antepassados e depois reproduzir as suas raízes culturais aos descendentes. Era a tradição oral. Na historia de Israel, coube a tribo dos Levitas a tarefa de preservar a tradição do povo. Ouviam e contavam histórias entre as tribos. Viajavam muito e, das doze tribos, foi a única  que não recebeu a terra, na tradição judaica daquela época, considerada uma herança de Deus. A tribo dos Levitas recebeu uma missão maior, que era levar a tradição sagrada do povo, montar e conduzir o tabernáculo, tanto no período harmônico e feliz no tempo do regime tribal, como no período da escravidão e na longa caminhada pelo deserto em direção da terra prometida.  As narrativas tradicionais expressam em imagens as verdades mais profundas da vida.  Daí serem ete

A teia da aranha

Era uma vez, um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem que estava  correndo há bastante tempo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e no desespero elevou uma prece a Deus da seguinte maneira: - Deus Todo Poderoso,   fazei com anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem. Foi quando escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração,   cada vez mais angustiado: "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar". Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se enco

O rouxinol e os sapos

Era uma vez...Uma colônia de sapos vivia no fundo de um poço, do qual nenhum de seus membros jamais conseguira sair.      Eles levavam uma vida monótona, coachando, comendo pequenos insetos que lá caiam, dormindo e se reproduzindo.      Um dia, um rouxinol que sobrevoava a região avistou lá do alto o poço dos sapos e, atraído pela curiosidade, resolveu descer até lá. Ao avistarem aquela estranha criatura que pairava sobre suas cabeças, os sapos entraram em pânico e se esconderam em meio ao lodo.      O rouxinol, apesar de também estar surpreso, mostrou-se mais amistoso, afinal, devido à grande profundidade do poço, compreendeu que os pobres sapos jamais poderiam ter experimentado algum contato com o mundo exterior. Assim, passou a contar-lhes as maravilhas existentes fora daquele poço escuro e sujo. As palavras do rouxinol provocavam as mais diversas reações nos confusos sapos. Alguns se mostravam interessados e emergiam da lama para ouvi-lo melhor. Outros se afundavam ainda

Era uma vez... A sabedoria de uma história

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»  Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’ Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!’ O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei. ’ Mas ele