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Mostrando postagens de abril, 2011

O homem que procurava a mulher perfeita para casar.

Era uma vez... O homem que procurava a mulher perfeita para casar. Um homem solteiro, já de idade avançada, contava a um amigo a sua busca de uma mulher perfeita para casar. O amigo perguntou: - Então, você nunca pensou em casamento? - Já pensei. Em minha juventude, resolvi procurar e conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, nas minhas buscas, até que cheguei em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e lindíssima, mas ela não tinha os “pés no chão” pois nada sabia das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, lá no Egito, onde jantei na casa de uma moça muito bonita, religiosa e conhecedora da realidade material. Era a mulher perfeita! - E por que você não casou com ela? – perguntou seu amigo. Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito. (Extraído do meu livro Contador de Histór

GAIVOTAS

Bando de gaivotas Cortam o infinito dos céus, No seu vôo elas definem O sentido maravilhoso e exato Do que seja liberdade. No seu vôo tranquilo Parece às vezes Que estamos diante De uma orquestra magistral, Onde são entoados salmos, Salmos louvando a paz, Canto sem silêncio Em prol da libertação... E o homem veste as roupagens da gaivota, Tenta alçar o vôo, Mas não consegue alcançar os céus Nem a paz tão desejada, As asas se partem E ele cai por terra... (Olympiades Guimarães Corrêa - In Eterna procura )

Te Ofereço Paz

Te ofereço paz Te ofereço amor Te ofereço amizade Ouço tuas necessidades Vejo tua beleza Sinto os teus sentimentos Minha sabedoria flui De uma fonte superior E reconheço esta fonte em ti Trabalhemos juntos, trabalhemos juntos...   (Antigo mantra de paz recitado por Ghandi, traduzido para vários idiomas e que dedico aos internautas que visitam meu Blog)

São Jorge da Capadócia - Padroeiro dos guerreiros do bem. By Zeca Pagodinho

FELIZ PÁSCOA! Renovação, recomeço de caminhada...

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.! (José Saramago)

Como manter-se jovem

GUARDE ESTA RECEITA MARAVILHOSA!  (Mensagem recebida pelo internet do amigo Ronaldo Rabello, de Porto Alegre, desconheço a autoria) Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos,  miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda  vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão. E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido,  com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra  solução. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala  de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio  dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em  direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho,  inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela. Ela me  interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um  filhote de cachorrinho. - Ah, eu adoro essas cortinas... -  Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera

Etimologia de sincero

No Dicionário Universal da Língua Portuguesa, a palavra “sincero”   tem origem no latim “sinceru”, (puro) e quer dizer “verdadeiro, que diz francamente o que sente; em que não há disfarce ou malícia, leal, simples.” “Sine cera” como diziam   os Romanos na sua língua vulgata. Há muitas versões sobre a origem da palavra, algumas sem sustentação científica e que viraram mitos. Os romanos fabricavam vasos de um tipo de cera. Durante o processo, muitos vasos rachavam. Para esconder tais defeitos, os fabricantes usavam uma cera especial para tapar as rachaduras. A qualidade dos vasos era determinada pela ausência de defeitos. Um vaso perfeito, muito fino, que deixava ver através de suas paredes aquilo que guardava dentro de si. O vocábulo sincero evoluiu e passou a ter um significado muito elevado. Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. Aquele que é sincero, como acontecia com o vaso, deixa ver através de suas palav

Da Preguiça como Método de Trabalho - Mário Quintana

Não sei pensar a máquina, isto é, faço o meu trabalho criativo primeiramente a lápis. Depois, com o queixo apoiado na mão esquerda, repasso tudo a máquina com um dedo só. – Mas isto não custa muito? – Custar, custa, mas dura mais. Não despertemos o leitor. Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo. Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas. “A vida é um fardo”; isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: “disse Bias”. Bias não faz mal a ninguém, como, aliás, os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, devia ser a delícia e a tábua de salvação das conversas. Pois não é mesmo tão bom falar e escrever sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a s

Poema Tu e Eu

Tu e eu, ao perdermos um ao outro, ambos perdemos. Eu, porque tu eras o que eu mais amava, tu, porque eu era quem te amava mais. Mas, entre nós dois, tu perdes mais do que eu. Porque eu poderei amar a outras como amei a ti. Mas a ti nunca ninguém jamais amará como eu te amei. Ernesto Cardenal, 1971 (Tradução de Paulo Sant'ana) Já recitei muitos versos do poeta e monge nicaragüense, em bares, encontros literários, reuniões de poetas e até nas caminhadas silenciosas enquanto exercito o corpo aproveito para dar um “treino” na memória. Um dia estudando teatro de vanguarda, na UFSC, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, coordenado pela minha querida Diretora Carmen Fossari, assistimos a um vídeo onde trabalhadores rurais dramatizavam com bonecos gigantes uma forma de protesto contra a exclusão social. No vídeo, em p & b, lá estava Ernesto Cardenal. Como diz na música de Milton Nascimento, “... o artista tem que estar onde o povo está.” Ernesto Cardenal nasceu em Granada

ALIFLOR - 10 ANOS INVESTINDO NA CULTURA EM FLORIANÓPOLIS

RECEBI COM MUITA ALEGRIA UM CONVITE ESPECIAL. OBRIGADO! PARABÉNS ALIFLOR -  10 ANOS INVESTINDO NA CULTURA!

Oração da Serenidade e a lixeira de emoções

Num processo rotineiro e necessário de enviar mensagens, spam, coisas já lidas na internet pra lixeira,  pensei como seria bom poder usar o mesmo artifício para deletar episódios do passado que hoje insistem atrapalhar o presente e até planos futuros, que interferem no agora da vida com a evocação espontânea de memórias tristes, vividas em experiências pessoais ou em grupo. A vida não tem roteiro como no teatro e cinema, não resolvemos questões clicando em teclas de atalhos, como se estivéssemos diante de um computador. A vida é como se apresenta no mundo real, bem diferente da forma que a idealizamos. Como diz uma antiga oração ecumênica “Não podemos modificar o passado” na Oração da Serenidade, abaixo Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para