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Mostrando postagens de maio, 2012

CIÚME

Meu poema favorito, que recito de duas maneiras: frio (na leitura) para quem ouve construir as suas emoções, e quente, onde eu vivo as emoções do momento do poeta. É uma questão de gosto e subjetividades. Gosto de respeitar as duas opiniões . Só não recito MORNO, PORQUE VOMITO... Guilherme de Almeida foi um dos maiores expoentes da literatura brasileira, sendo considerado um precursor da escola modernista. Faleceu em 1969 CIÚME “Minha melhor lembrança é aquele instante no qual Pela primeira vez, me entrou pela retina Tua silhueta, provocante e fina Como um punhal Depois, passaste a ser unicamente aquela Que a gente se habitua a achar apenas bela E que é quase banal. E agora que te tenho em minhas mãos e sei Que os teus nervos se enfeixam todos em meus dedos E os teus sentidos são cinco brinquedos Com que brinquei Agora que não mais me és inédita; agora Que eu compreendo que, tal como te vira outrora Nunca mais te verei Agora que de ti, por muito que me dês Já não podes dar a impress

IRONMAN 2012

Sou do tempo da régua de cálculo...

O Contador de Histórias

Era uma vez...eu estava contando histórias para um grupo de crianças e seus pais. Para descontrair e começar a minha fala, perguntei se alguém já conhecia a história “O patinho feio”, de autoria do dinamarquês Hans  Christian Andersen, uma das histórias mais conhecidas de todos os públicos, crianças, jovens e adultos. A resposta foi afirmativa e unânime. Então pedi que cada um contasse uma pouco da história para exercitar a memória e a arte de contar histórias. Eu era o ouvinte, fui fazer oratória mas invertemos os papeis, eu praticava a "escutatória" e o grupo inteiro contava uma história para mim. Percebi que uma menina, que tinha levantado a sua mão com muito entusiasmo para sinalizar que conhecia a famosa história. Mas, ao chegar a sua vez de falar, silenciou de tal forma que chamou a minha atenção. Ela ficou calada até o final da história. Sabemos que o conto de Andersen – o patinho feio – trabalha o psicológico da rejeição do diferente. Mas, às vezes

Quem dobrou o seu paraquedas hoje?

Charles era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.     Charles saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua  odisseia  e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: Olá, você é Charles, era piloto no  Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?" - Sim, como sabe?, - perguntou Charles. - Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade? Charles quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: - Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Ao ficar sozinho naquela noite, Charles não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro." Pensou também nas

Aceitar as pessoas como elas são...

O desafio de não sorrir

Existem pessoas cuja presença é motivo de alegrias e bons humores. Só de olhá-las rimos das alegrias da vida. São os otimistas, os loucos e os arlequins que nos tiram da seriedade do passado e do mundo material. Quando rimos estamos no presente, no aqui e no agora. 

Lição de Solidariedade

               "Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.      Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e GANHAR. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.      Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.      Então eles viraram e voltaram. Todos eles.         Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:      - Pronto, agora vai sarar.      Todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.      As pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes físicos ou mentais... Mas, com certeza, nã

A vizinha e a janela

Em uma cidade existia uma mulher que morava sozinha, e tinha como vizinhos um casal de idosos. Então esta mulher lavava as roupas, e as colocavam em seu varal e a senhora idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no varal, e dizia ao marido dela: - Olha velho, como aquela vizinha é desmazelada, as roupas dela, ela lava e ficam todas sujas!!     E o velho sentado em sua cadeira de balanço, ficava quieto e não fazia comentários sobre aquilo ali. Então a vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no varal, e a velha sentada na cadeira de dentro da casa dela, comentou novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca, ela lava as roupas e ficam todas sujas, como que pode ser assim? E o velho sempre lendo seu jornal, preferia não comentar. Então, um dia, o velho indignado com sua esposa, levantou-se mais cedo. A velha nem perguntou o porque. Então a vizinha, lavou todas as roupas brancas, e

Mãe

Mãe...São três letras apenas As desse nome bendito: Também o céu tem três letras E nelas cabe o infinito Para louvar a nossa mãe, Todo bem que se disser Nunca há de ser tão grande Como o bem que ela nos quer Palavra tão pequenina, Bem sabem os lábios meus Que és do tamanho do CÉU E apenas menor que Deus! (Mário Quintana)

Rádio Cultura entrevista

Depois de entrevistar o escritor Moacir Lisboa da Costa, que me presenteou com dois de seus livros,  encontrei nos corredores da Rádio a apresentadora Cida, do programa Tarde com Maria e o seu convidado, Hermano Pablo Maria, um Monge que vive em Quito, Equador. Fomos todos para as fotos. Hermando Pablo e Luis Yo