Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2009

Oficina de Roteiro Cinematográfico em Florianópolis

O Projeto Agenda Cultural 2009 do Museu Victor Meirelles promoveu, nos dias 28 e 29 de setembro, a oficina “Três filmes, três roteiros”, com o diretor e roteirista Tabajara Ruas. A atividade teve por objetivo oferecer os princípios básicos do roteiro cinematográfico e fornecer ao público a possibilidade de construção de suas próprias narrativas. A oficina foi ministrada em dois períodos vespertinos, com a seguinte programação: 1º período (28 de setembro). 1. A questão do roteiro 2. A poética de Aristóteles: conceitos de épico, lírico e dramático. 3. A composição do texto dramático: ação e conflito. Situações dramáticas. Composição dos atos. 4. A adaptação cinematográfica de "Netto perde sua alma". 2º período (29 de setembro) 1. Gêneros dramáticos: tragédia e melodrama, comédia e farsa. 2. Construção de personagens: arquétipos. 3. A escrita do roteiro de "Netto e o domador de cavalos". 4. O roteiro para documentário “Brizola". Sobre o ministrante: Tabajara Ruas

Rede mundial de computadores - Internet - Coisas do Barão de Itararé

O capim. (recebi de um amigo internauta . Muito boa!) No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta: -Quantos rins nós temos? -Quatro! - Responde o aluno. -Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos. -Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar. -E para mim um cafezinho ! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé '. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre: -O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'.. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pou

Teatro - 2009 Ano Internacional da Astronomia

Ensaio fotográfico para divulgação de AS LUAS DE GALILEU GALILEI, que estreará em Outubro, dia 16, na Antiga Igrejinha da Trindade, ao lado do TEATRO DA UFSC. ELENCO: Grupo de Pesquisa e Teatro Novo da UFSC Fotos: Dé Beirão e Carmen Fossari. Parte do elenco que conta ainda com a participação de um CORO VOCAL entoando músicas renascentistas, regidas pela maestrina Miriam Moritz. Os figurinos são similares aos que estão sendo confeccionados pelo figurinista Beirão. Cenários de Márcio Tessmann. Roteiro e Direção: Carmen Fossari. Imperdível! “Quem esquece a história, está condenado a revivê-la"

As surpresas da verdade de amar ao "próximo".

Gosto de escrever textos para provocar reflexões sobre as lições da sabedoria da natureza, especialmente a dos animais. Um bom exemplo é o das aves migratórias que sabem a hora de ir embora, de sair de cena observando apenas os sinais do contexto onde estão. Em alguns casos, podemos aprender com as aves. Temos uma natureza interior, uma ecologia, com animais selvagens e primordiais. Cada ser humano é uma versão do Noé Bíblico, que precisa construir uma Arca para salvar os seus animais interiores do dilúvio do inconsciente. Nessa linguagem simbólica há o desafio de ter consciência da força da natureza instintiva que pulsa em nós, e que precisa ser descoberta pelo ser humano, entendida e aceita pela razão. Salvar os nossos animais interiores do dilúvio do inconsciente passa pelo autoconhecimento . Entender o eu, o outro, o grupo e leitura da própria realidade. Contudo, não temos unicamente uma zoologia interior. Há também multidões de personagens e padrões de comportamentos e atitudes –

Academia Desterrense de Letras perde seu Presidente Vilson Mendes

Perdemos todos nós que amamos a Arte & Cultura. Nosso último encontro foi na Academia Catarinense de Letras, 23 de julho 2009. Outro dia, Vilson Mendes, num encontro na mesma Academia, ao ouvir a música que fiz para homenagear Santa Catarina, que tive a honra de cantar, foi um dos primeiros a me cumprimentar. Adorou! Os versos e a música. Pediu-me para fazer a letra de um hino: Hino das Academias de Letras de Santa Catarina. Perguntei: - Meu caro Vilson, em sua opinião, quais palavras “chaves” que o hino deve ter? Ao que respondeu: “Defender a língua e a literatura, a liberdade, o livre pensar, os patronos e acadêmicos, sem esquecer o verbo amar”. Obrigado pelo seu saber, defesa da Língua e da Literatura. Você será sempre um Imortal das Academias de Letras de Santa Catarina.

Declaração de amor - Teatro

Blog (diário) serve para catarse também, pedido de perdão, fazer piadas de ocasião, rir da gente mesmo. Cometi muitos erros de ortografia nas sessões de autógrafo que fiz, no momento do lançamento dos meus livros. Já cortei “L”, pensando que era “T”, ainda bem que era uma amiga, que me conhecia. Substituí o livro e, acreditem, cortei novamente o “ L". O nome dela ficou um desastre, com o “L” cortado como “T”. Os orientais dizem que o nome é o “ MANTRA ” mais importante para quem o escuta. Quando vejo uma fila grande me dá uma inquietação danada. Preocupo-me com quem está no final, esperando, mesmo que esteja com cara alegre. A sabedoria popular diz que a pressa é inimiga da perfeição! Vero! Um dos meus erros mais recentes aconteceu no intervalo do ensaio, num palco de teatro. No exato momento que fui autografar um dos meus livros, presente para a minha diretora de teatro da peça “As Luas de Galileu”, de Carmen Fossari , escrevi uma coisa, mas pensei outra. O texto correto seria

Onde está Belchior?

Cumpriu-se o velho ditado: “Quem está vivo sempre aparece”. Jogada de marketing ou não, Belchior foi “encontrado pela reportagem da TV Globo” num lugar que me pareceu deslumbrante, uma casa de campo no interior de um lugar qualquer... Lembrei-me de Manuel Bandeira e de seus versos sobre um lugar de fuga, que eu pensava não existir, até ver onde Belchior estava. Vou-me Embora pra Pasárgada (Manuel Bandeira) Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha

Prefácio para um livro

Um escritor, poeta, convidou-me para fazer o prefácio do seu novo livro. Depois de ler atentamente os originais, buscando sentir a essência da inspiração do escritor, finalmente iniciei minha tarefa, já tendo por base dois pilares: poemas do cotidiano , que me lembrou Mário Quintana , e a percepção sensível do invisível aos olhos comuns, que só um poeta é capaz de ter das coisas que aparentemente não têm sentido para a sociedade de consumo que hoje vivemos. Tudo fluía, até que o dilema que acomete os escritores aconteceu comigo. Faltava uma palavra “chave”para expressar a constante mudança, transitoriedade e brevidade de tudo. Lembrei de Heráclito, um filósofo da antiga Grécia e a palavra instantaneamente surgiu. Pensar na Grécia, berço da filosofia e de tantos saberes parece estimular a produção de dopamina e hormônios da memória. A palavra parecia ter caído do céu: DEVIR! Era a palavra perdida que eu acabara de encontrar. No dicionário devir pertence a duas classes gramaticais: S