A Companhia de Teatro estava pronta para iniciar o espetáculo numa exibição aos funcionários e pacientes do manicômio.
O Diretor sentou-se na última fila para observar a reação da plateia.
Durante as encenações, na esquerda do palco, um
homem com tiques nervosos e inesperados, logo chamou a atenção do atento diretor. Eram tiques intercalados com uma espécie de senta-levanta.
Enquanto isso os atores no palco cumpriam com graça e entusiasmo o roteiro conforme o diretor havia ensaiado. Foi quando dois homens levantaram nas cadeiras da direita e começaram a gesticular nervosamente numa linguagem corporal de mãos e braços.
O diretor notou que ao seu lado um homem concentrado e curtindo a peça.
No final da peça, ele não sabia quem eram os loucos e quem eram “os normais”.
Após a apresentação, numa conversa informal, o diretor soube que o homem “dos tiques nervosos” era o médico da instituição, os que gesticulavam nervosos eram da administração do manicômio e o homem que assistia atento era um louco.
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