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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Era uma vez... A roupa nova do Rei

A roupa do Rei Conto tradicional do folclore Europeu. Era uma vez um rei tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuraram-no uns homens que se diziam tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara deste mundo, tendo o "dom" mágico de só poder ser enxergada por quem fosse filho legítimo. O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalhavam dia e noite num tear vazio, cosendo com linha invisível, um pano que ninguém via. O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates. Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo. Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de camisas e ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas inv

PARÁBOLA DA TÁBUA E DOS PREGOS

    "Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira. Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém. No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente. Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua… Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma única vez. Falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros. O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse. O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este disse-lhe: – Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua.  Ela nunca m

Era uma vez...Em 1854

      Em 1854, o presidente dos E.U.A., Franklin Pierce - a quem os índios chamavam o Grande Chefe Branco de Washington - apresentou uma proposta ao chefe índio Seattle com o objetivo de lhe comprar uma vasta extensão de terras e o compromisso de criar uma "reserva" destinada a preservar a segurança e a integridade cultural do povo suquamisch . O chefe Seattle respondeu num longo e notável documento de que se destacam as seguintes passagens: Cada parcela desta terra é sagrada para o meu povo. Cada brilhante mata de pinheiros, cada grão de areia nas praias, cada gota de orvalho nos escuros bosques, cada outeiro e até o zumbido de cada insecto é sagrado para a memória e para o passado do meu povo. A seiva que circula nas veias das árvores leva consigo a memória dos Pele Vermelhas. (...)  Somos parte da terra e do mesmo modo ela é parte de nós próprios. As flores perfumadas são nossas irmãs, o veado, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos; as rochas

A Casa de Pequenos Cubinhos - Voltando no tempo