Breve reflexão depois
de reler O MANUAL MÍNIMO DO ATOR|.
Verdades são
subjetivas, pessoais, não têm dono. Mas, sempre acreditei como verdade para
mim, que homens e mulheres têm pontos cegos de autojulgamento. E, quando alguém
nos diz vai “te enxergar!”, deveríamos
seguir o conselho, em vez de retribuir a
deselegância.
Sobre isso, o escritor
e dramaturgo Dario Fo, prêmio Nobel de Literatura 1997, relata uma história
interessante.
Ele conta que estava num evento na Europa, com dimensão
internacional. Vários palestrantes ocupariam a tribuna. Dario Fo seria um dos
palestrantes. Quando chegou a vez do dramaturgo, ele começou a imitar os
palestrantes que já tinham se apresentado, apenas com imitações dos movimentos
e gestos corporais.
A plateia, atenta, logo
identificou cada um dos imitados. Ouviram-se
risos e aplausos enquanto talentoso palestrante interpretava e fazia
coreografias.
No final da
apresentação, pessoas foram interrogar os palestrantes que Dario Fo imitou.
Estranhamente, todos disseram as mesmas
frases:
- Eu não sou assim... Este
não sou eu...
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