Blog (diário) serve para catarse também, pedido de perdão, fazer piadas de ocasião, rir da gente mesmo.
Cometi muitos erros de ortografia nas sessões de autógrafo que fiz, no momento do lançamento dos meus livros.
Já cortei “L”, pensando que era “T”, ainda bem que era uma amiga, que me conhecia.
Substituí o livro e, acreditem, cortei novamente o “L".
O nome dela ficou um desastre, com o “L” cortado como “T”.
Os orientais dizem que o nome é o “MANTRA” mais importante para quem o escuta.
Quando vejo uma fila grande me dá uma inquietação danada. Preocupo-me com quem está no final, esperando, mesmo que esteja com cara alegre.
A sabedoria popular diz que a pressa é inimiga da perfeição! Vero!
Um dos meus erros mais recentes aconteceu no intervalo do ensaio, num palco de teatro.
No exato momento que fui autografar um dos meus livros, presente para a minha diretora de teatro da peça “As Luas de Galileu”, de Carmen Fossari, escrevi uma coisa, mas pensei outra. O texto correto seria inspirado naquela mulher e, para aquele momento que, infelizmente deixei passar.
Sempre há tempo para reparos, e uso a internet para fazê-lo agora, tendo o universo cibernético como testemunha.
Vou revelar, sem reservas, exatamente aquilo que eu deveria ter escrito, mas que os formatos da sociedade das aparências, interpretações equivocadas, cuidados com a etiqueta (pequena ética) e outros impedimentos fizeram, na última hora, que eu escrevesse outro texto.
O texto deveria ser uma declaração de amor! Que faço agora.
“Para Carmen Fossari, Diretora e professora de Teatro da UFSC.”
Amo você, seu talento, sua disposição, sua humildade, sua força de promover a Arte e a Cultura.
Não sei se você é ciumenta, mas devo confessar que não amo só você.
Que tive outros amores, que tenho vários amores e que espero ter a sensibilidade de me apaixonar, cada vez mais, por professoras e professores, que são os grandes agentes de transformação da sociedade.
Que amo o saber, viver o momento mágico de descobrir novas formas de fazer, sair das rotinas que escravizam a mente humana.
Que amo desafios e que sei o valor de aprender com os erros".
(Texto maior não caberia na primeira página do livro.)
Cometi muitos erros de ortografia nas sessões de autógrafo que fiz, no momento do lançamento dos meus livros.
Já cortei “L”, pensando que era “T”, ainda bem que era uma amiga, que me conhecia.
Substituí o livro e, acreditem, cortei novamente o “L".
O nome dela ficou um desastre, com o “L” cortado como “T”.
Os orientais dizem que o nome é o “MANTRA” mais importante para quem o escuta.
Quando vejo uma fila grande me dá uma inquietação danada. Preocupo-me com quem está no final, esperando, mesmo que esteja com cara alegre.
A sabedoria popular diz que a pressa é inimiga da perfeição! Vero!
Um dos meus erros mais recentes aconteceu no intervalo do ensaio, num palco de teatro.
No exato momento que fui autografar um dos meus livros, presente para a minha diretora de teatro da peça “As Luas de Galileu”, de Carmen Fossari, escrevi uma coisa, mas pensei outra. O texto correto seria inspirado naquela mulher e, para aquele momento que, infelizmente deixei passar.
Sempre há tempo para reparos, e uso a internet para fazê-lo agora, tendo o universo cibernético como testemunha.
Vou revelar, sem reservas, exatamente aquilo que eu deveria ter escrito, mas que os formatos da sociedade das aparências, interpretações equivocadas, cuidados com a etiqueta (pequena ética) e outros impedimentos fizeram, na última hora, que eu escrevesse outro texto.
O texto deveria ser uma declaração de amor! Que faço agora.
“Para Carmen Fossari, Diretora e professora de Teatro da UFSC.”
Amo você, seu talento, sua disposição, sua humildade, sua força de promover a Arte e a Cultura.
Não sei se você é ciumenta, mas devo confessar que não amo só você.
Que tive outros amores, que tenho vários amores e que espero ter a sensibilidade de me apaixonar, cada vez mais, por professoras e professores, que são os grandes agentes de transformação da sociedade.
Que amo o saber, viver o momento mágico de descobrir novas formas de fazer, sair das rotinas que escravizam a mente humana.
Que amo desafios e que sei o valor de aprender com os erros".
(Texto maior não caberia na primeira página do livro.)
Caro Julião
ResponderExcluirGrande escritor, excelente ator, uma pessoa que vou descobrindo em cada ensaio,que vai revelando o sentido exato do porque deve existir a arte, para nos humanizarmos, para tirarmos a couraças, para redescobrirmos que a vida é um movimento dentro do grande movimento do universo.E que devemos sim dizermos em coragem que amamos as pessoas além daquelas que usualmente " são pertenças da nossa identidade particular com quem compartimos as cotidianidades.Devemos dizer não da raiva, dos medos,das angustias , mas da energia revolucionária que usualmente o ser humano a boicota.Obrigada Julião pela oportunidade de compartirmos teu talento e sensibilidade, com
o afeto e o amor na arte
Carmen