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Mostrando postagens de 2015

SÁBIO CONSELHO

Rádio Cultura de Florianópolis - Programa A hora da História - Entrevista

Metáforas & Analogias - Lei da atração e reação da Física

Campanha pela Vida

Durante a Oficina de Contadores de histórias, Oratória  e Teatro, que ocorreu no Estúdio de TV da Rádio Cultura AM 1110 kHz de Florianópolis, os participantes encenaram um pequeno roteiro que escrevi, adaptado de textos de Albert Einstein, metáfora da Lei da Ação e Reação,  da Física. O título do vídeo foi inspirado dos escritos no para-choque de um caminhão que circulava na SC 401 em Florianópolis que dizia assim:

CONTAR HISTÓRIA EXERCITA A ORATÓRIA - OFICINA DIA 21/11/2015

"Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles (Freire, 1998, p.127)." Escrevi um roteiro para ser interpretado como atividade final, pelos participantes da Oficina * de Contadores de História, com dicas de Dicção e Oratória, que acontecerá na Rádio Cultura de Florianópolis, dia 21/11/2015, das 14h00 às 17h00 - Informações na recepção do CAP  48 32246476, Praça São Sebastião,88 Centro de Florianópolis. Além de dicas importantes e exercícios de teatro para desinibir e dar adeus à timidez. * Oficina é uma metodologia de trabalho que prevê a formação coletiva. Ela prevê momentos de interação e troca de saberes a partir da uma horizontalidade na construção do saber inacabado. Sua dinâmica toma como base o pensamento de Paulo Freire no que diz respeito à di

Contar histórias aprimora o desenvolvimento pessoal, estimula a memória

O Mito da Caverna e o preço da verdadeira Luz

No livro "A República", o filósofo grego Platão nos convida a imaginar uma caverna onde existem humanos que nasceram e cresceram dentro dessa mesma caverna. Eles nunca saíram, porque se encontram presos no seu interior. Os habitantes da caverna estão de costas voltadas para a sua entrada. Fora da caverna, existe um muro alto que separa o mundo exterior da caverna. Os homens existentes no mundo exterior mantêm uma fogueira acesa, e os ruídos que fazem podem ser ouvidos dentro da caverna. De igual forma, as suas sombras são refletidas na parede no fundo da caverna, e os seres humanos acorrentados, vêm as sombras e pensam que elas são a realidade. Em seguida, Platão pede que imaginemos que um dos seres humanos acorrentados consegue fugir  da caverna, subir o alto muro e passar para o outro lado, descobrindo que as sombras que antes via, vinham de homens como ele. Além disso, descobriu também a natureza que existia do outro lado do muro. Platão discursa então sobr

A Arte de Aprender com as Dificuldades

Era uma vez... Uma fábula indiana conta que há milhares de anos vivia em um templo abandonado uma cobra venenosa. Seu nome era Naga. Embora tivesse em geral um comportamento adequado, a cobra despertava terror nos habitantes da aldeia próxima porque - quando incomodada - atacava as pessoas. Certo dia apareceu no local um sábio desconhecido. Sentou-se junto ao templo e chamou Naga para uma conversa. Disse-lhe que a vida inteira é uma escola espiritual e aprendemos o tempo todo, mesmo quando não temos consciência disso. “O aprendizado é muito mais rápido - e mais difícil - quando fazemos um esforço consciente por iniciativa própria”, acrescentou. A consciência de Naga se expandiu. O animal viu a luz da sabedoria, e disse que iria trilhar o caminho do esforço consciente. O instrutor mencionou então duas condições básicas para esse tipo de aprendizado. “O primeiro passo é o autocontrole”, disse ele. “O processo sagrado começa à medida que o aprendiz deixa de obedecer aos instin

Era uma vez...

Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça. Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos. O professor disse: - Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos? Ok, professor... Já estou voando.... e foi para outra mesa. O professor aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas. Então resolve fazer a seguinte pergunta: - Senhor Gandhi, indo o senhor por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro. Com qual deles ficava? Gandhi respondeu.... - Claro que com o dinheiro, professor! - Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria. - Tem razão professor, cada um ficaria com o que não tem! O professor furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou. Gandhi recebeu a prova, leu e voltou: E disse..

Era uma vez...Sabedoria numa história curta - Como liquidar um inimigo.

A vingança era um dever sagrado na tribo. E esta precisava ser bem maior que a ofensa. Um índio, extremamente furioso, comunicou a um velho cacique sua disposição de matar um rival que o havia ofendido gravemente. O idoso escutou-o com atenção, concordou com ele, mas fez um pedido: antes de realizar seu objetivo, deveria encher o cachimbo da paz, fumá-lo calmamente. No dia seguinte, o índio, menos irado, comunicou que não assassinaria o rival, mas daria a ele uma surra memorável. O velho cacique elogiou sua decisão, mas pediu que enchesse novamente o cachimbo e o fumasse mais uma vez... No dia seguinte voltariam a conversar. O sono é sempre um bom conselheiro e, no dia seguinte, o índio informou ao cacique que não bateria no desafeto, mas lançaria no seu rosto sua má ação e o faria passar vergonha diante de todos. Novamente o cachimbo foi acionado e - após uma serena meditação - o índio comunicou sua decisão final: iria até o agressor e lhe daria um apertado abraço. Fazendo isso

As Rãs em Busca de Um Rei - Esopo

Uma comunidade de rãs vivia numa bela lagoa.  Era um lugar perfeito, um verdadeiro paraíso.  Lá tinha tudo que necessitavam para a sobrevivência de todas e de seus descendentes. Seria uma harmonia perfeita se soubessem aproveitar as dádivas daquele lugar maravilhoso. Mas um dia, durante uma assembleia, algumas rãs se queixaram que andavam muito amoladas porque viviam sem lei, e que tudo estava monótono e sem movimento na comunidade. Alguém diss e que a comunidade precisava de um rei. A assembleia decidiu que precisavam de um rei. Foram até Zeus e pediram que arranjasse um rei para as rãs. Zeus percebeu a ingenuidade das rãs e jogou um sapo feito de um toco de árvore, no lago. No começo as rãs ficaram apavoradas com o barulho da água quando caiu o toco e mergulharam bem para o fundo. Um pouco depois, vendo que o sapo não se mexia, subiram para a superfície e escalaram o tronco. Alguns sapos mais ousados até subiram na cabeça do rei, que não esboçou nenhuma reação. Aquele rei n

UMA LIÇÃO DE VIDA

Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só… Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. - Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. - Mas a senhora ainda nem viu seu quarto… - Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agra

RETRATO DE UNA MADRE

RÁDIO CULTURA AM 1110 KHZ - TOLERÂNCIA - PARA UMA CULTURA DO DIÁLOGO

   TOLERÂNCIA: POR UMA CULTURA DO DIÁLOGO Podemos considerar a Tolerância como uma das maiores virtudes da humanidade, pois se fundamenta no reconhecimento dos direitos universais da pessoa humana.  Neste caminho podemos nos encontrar, exercitar o diálogo, acolher as diferenças sendo eternos aprendizes uns dos outros. É um caminho aberto pelo qual as pessoas e povos podem caminhar juntos, reconhecer-se como membros de uma só família, capazes de harmonia na diferença, substituindo uma cultura de guerra por uma cultura de diálogo e de paz. Será isto possível? Para conversar sobre este assunto, no dia 27 de abril, segunda-feira, às 13h00, o programa A HORA DA HISTÓRIA, pela Rádio Cultura AM 1110 KHz, de Florianópolis, contará com a participação do líder da Comunidade Islâmica de Florianópolis, Sheik Amim Alkaram e do Professor Mestre Celso Loraschi,  da Faculdade Católica de Santa Catarina - FCSC.   

Era uma vez... A roupa nova do Rei

A roupa do Rei Conto tradicional do folclore Europeu. Era uma vez um rei tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuraram-no uns homens que se diziam tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara deste mundo, tendo o "dom" mágico de só poder ser enxergada por quem fosse filho legítimo. O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalhavam dia e noite num tear vazio, cosendo com linha invisível, um pano que ninguém via. O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates. Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo. Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de camisas e ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas inv

PARÁBOLA DA TÁBUA E DOS PREGOS

    "Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira. Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém. No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente. Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua… Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma única vez. Falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros. O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse. O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este disse-lhe: – Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua.  Ela nunca m

Era uma vez...Em 1854

      Em 1854, o presidente dos E.U.A., Franklin Pierce - a quem os índios chamavam o Grande Chefe Branco de Washington - apresentou uma proposta ao chefe índio Seattle com o objetivo de lhe comprar uma vasta extensão de terras e o compromisso de criar uma "reserva" destinada a preservar a segurança e a integridade cultural do povo suquamisch . O chefe Seattle respondeu num longo e notável documento de que se destacam as seguintes passagens: Cada parcela desta terra é sagrada para o meu povo. Cada brilhante mata de pinheiros, cada grão de areia nas praias, cada gota de orvalho nos escuros bosques, cada outeiro e até o zumbido de cada insecto é sagrado para a memória e para o passado do meu povo. A seiva que circula nas veias das árvores leva consigo a memória dos Pele Vermelhas. (...)  Somos parte da terra e do mesmo modo ela é parte de nós próprios. As flores perfumadas são nossas irmãs, o veado, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos; as rochas