A roupa do Rei
Conto tradicional do folclore Europeu.
Era uma vez um rei tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo.
Certa vez procuraram-no uns homens que se diziam tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara deste mundo, tendo o "dom" mágico de só poder ser enxergada por quem fosse filho legítimo.
O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalhavam dia e noite num tear vazio, cosendo com linha invisível, um pano que ninguém via. O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates.
Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo.
Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de camisas e ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas invisível aos filhos bastardos.
O povo esperou lá fora pela presença do rei e quando este apareceu deram muitas palmas. Os alfaiates desapareceram. O rei seguiu com o cortejo mas, atravessando uma das ruas pobres da cidade, um menino gritou:
- O rei está de camisa!
O povo reparou e viu que realmente o rei estava apenas de camisa e ceroulas. Rebentou uma vaia estrondosa e o rei chegou ao palácio morto de vergonha.
Corrigiu-se do seu orgulho e foi daí em diante um rei cordial e simples.
Conto tradicional do folclore Europeu.
Era uma vez um rei tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo.
Certa vez procuraram-no uns homens que se diziam tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara deste mundo, tendo o "dom" mágico de só poder ser enxergada por quem fosse filho legítimo.
O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalhavam dia e noite num tear vazio, cosendo com linha invisível, um pano que ninguém via. O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates.
Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo.
Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de camisas e ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas invisível aos filhos bastardos.
O povo esperou lá fora pela presença do rei e quando este apareceu deram muitas palmas. Os alfaiates desapareceram. O rei seguiu com o cortejo mas, atravessando uma das ruas pobres da cidade, um menino gritou:
- O rei está de camisa!
O povo reparou e viu que realmente o rei estava apenas de camisa e ceroulas. Rebentou uma vaia estrondosa e o rei chegou ao palácio morto de vergonha.
Corrigiu-se do seu orgulho e foi daí em diante um rei cordial e simples.
ASSIM ACONTECE MUITAS VEZES QUANDO NOSSA VAIDADE NOS CEGA.
MAS, É POSSÍVEL CORRIGIR ISTO QUANDO UMA PESSOA SIMPLES NOS ACORDA DA ESTULTA
LETARGIA.
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