A vingança
era um dever sagrado na tribo. E esta precisava ser bem maior que a ofensa. Um
índio, extremamente furioso, comunicou a um velho cacique sua disposição de
matar um rival que o havia ofendido gravemente. O idoso escutou-o com atenção,
concordou com ele, mas fez um pedido: antes de realizar seu objetivo, deveria
encher o cachimbo da paz, fumá-lo calmamente. No dia seguinte, o índio, menos
irado, comunicou que não assassinaria o rival, mas daria a ele uma surra
memorável. O velho cacique elogiou sua decisão, mas pediu que enchesse
novamente o cachimbo e o fumasse mais uma vez... No dia seguinte voltariam a
conversar.
O sono é sempre um bom conselheiro e, no dia seguinte, o índio informou ao cacique que não bateria no desafeto, mas lançaria no seu rosto sua má ação e o faria passar vergonha diante de todos. Novamente o cachimbo foi acionado e - após uma serena meditação - o índio comunicou sua decisão final: iria até o agressor e lhe daria um apertado abraço. Fazendo isso, liquidou um inimigo e conseguiu um amigo.
O sono é sempre um bom conselheiro e, no dia seguinte, o índio informou ao cacique que não bateria no desafeto, mas lançaria no seu rosto sua má ação e o faria passar vergonha diante de todos. Novamente o cachimbo foi acionado e - após uma serena meditação - o índio comunicou sua decisão final: iria até o agressor e lhe daria um apertado abraço. Fazendo isso, liquidou um inimigo e conseguiu um amigo.
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