Em uma cidade
existia uma mulher que morava sozinha,
e tinha como
vizinhos um casal de idosos.
Então esta
mulher lavava as roupas, e as colocavam em seu varal
e a senhora
idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no varal,
e dizia ao
marido dela:
- Olha velho,
como aquela vizinha é desmazelada, as roupas dela,
ela lava e
ficam todas sujas!! E o velho sentado em sua cadeira
de balanço,
ficava quieto
e não fazia comentários sobre aquilo ali.
Então a
vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no varal,
e a velha
sentada na cadeira de dentro da casa dela,
comentou
novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca,
ela lava as
roupas e ficam todas sujas, como que pode ser assim?
E o velho
sempre lendo seu jornal, preferia não comentar.
Então, um dia,
o velho indignado com sua esposa, levantou-se mais cedo.
A velha nem
perguntou o porque.
Então a
vizinha, lavou todas as roupas brancas, e deixou-as limpas,
como nunca, e
a velha sentada em sua cadeira fazendo tricô, e o velho lendo o jornal.
A velha
comentou, olha velho, parece que a vizinha fez algum curso
para aprender
a lavar as roupas, ou então alguém lavou as roupas pra ela,
as roupas
estão branquinhas.
O velho
levantou-se colocou o jornal em sua cadeira e disse para a velha:
Não foi a vizinha que fez curso, e ninguém lavou as roupas dela,
hoje quando levantei mais cedo, lavei as janelas daqui de casa.
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“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o...”. Nietzsche - Filósofo alemão Crescemos ouvindo histórias de bruxas e fadas. É claro que as fadas estavam sempre associadas aos adjetivos mais doces e positivos: boazinha, madrinha, encantada e com capacidade de resolver por nós, até os mais difíceis problemas. Mas, parando pra pensar, será que isso é bom? Agora vejamos as bruxas, aquelas figuras más, que não ajudavam em nada, não faziam os nossos trabalhos quando estávamos sobre carregados - destas - queríamos distância! Assim, sem que tivéssemos consciência, fomos nos acostumando à ajuda de alguém que sempre assumia o papel
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