Sempre haverá Cristo, um segredo messiânico, um deserto para atravessar.
Um burrico para levar no dorso a humildade de um sonhador na passagem
E um juiz, que lava as mãos, e que se diz justo no julgar
Que põe a culpa nas próprias leis, de qual se diz fiel cumpridor
E, para rimar com o autor, em aliteração, para não dizer não na compaixão:
Sempre haverá uma mãe, peregrina, viajante, com o filho nos braços
Que, mesmo com fome, mostra um sorriso de amor para acalentar.
Sempre haverá o curioso homem que busca a cura e o conhecimento,
Que, às vezes sem saber, presta serviço ao poder que domina e abomina.
Que se entrega às paixões do próprios sentidos de uma triste sina...
E, para rimar com o autor, em aliteração, para não dizer não na compaixão:
Sempre haverá uma mãe, peregrina, viajante, com o filho nos braços
Que, mesmo com fome, mostra um sorriso de amor para acalentar.
Sempre haverá o curioso homem que busca a cura e o conhecimento,
Que, às vezes sem saber, presta serviço ao poder que domina e abomina.
Que se entrega às paixões do próprios sentidos de uma triste sina...
* Em
homenagem ao menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, Coroinha, Anjo e
cheio de Santidade, assassinado em Três Passos - RS
Comentários
Postar um comentário