Título: " El trágico fin de los indios Charrúas"
Relativo ao título. (Comunidade Indígena - História e
registros da exterminação executada no
dia 11 de abril de 1831, até o retorno dos restos mortais do Cacique Vaimacá
Perú, do Museu do Homem, em Paris, para o
Panteón Nacional De Los Héroes em Montevidéu - 2002)
Autora: Annie Houot, nasceu na França, Doutora em Literatura
na Sorbonne, Antropóloga e Historiadora pela EN México. Atualmente vive em Montevidéu.
Alguns aspectos que o livro aborda e que chamaram a minha atenção
durante a leitura.
A minuciosa investigação feita pela autora no livro é
dividida em três partes:
1. "Un cacique Charrúa en Paris". Nova versão do
reconhecido trabalho da autora
2."Ubicación de los domicilios de los indios charrúas
en Francia", onde a autora relata quais foram os locais onde os 4 últimos
charruas, que chegaram a Paris no dia 7 de maio de 1833, viveram no exílio,
assim como os detalhes que se conhece a cerca de seus falecimentos.
Há um capítulo interessante sobre a história de Paris, que
começa no ano 1000 A.C., quando os celtas, procedentes do Danúbio se
estabeleceram na atual Bélgica e França. Não formavam uma tribo mas um mosaico
de tribos. Os romanos souberam aproveitar as rivalidades entre elas para
conquistar os territórios que depois chamaria de Galli. Estas tribos tinha em
comum uma língua, deuses e druidas. Os romanos chamavam os celtas de
"galli". A futura capital da França foi no princípio uma pequena
cidade celta no local que hoje está a catedral de Notre Dame de Paris. O nome
Paris se deve a tribo celta dos "Paristi" que se haviam instalados
naquele lugar.
Os "Francs" nome que dá origem a França, uma tribo germânica muito belicosa, que vence
os romanos em 486 D.C.
3. "SAARTJIE BAARTAMEN, LA VENUS HOTENTE". A
terceira parte do livro conta a história de uma mulher negra, nascida na África
do Sul em 1789, na época dominada pelos holandeses ela que foi levada para a
Europa para ser exposta em casas de prostituição e depois em circos e estudada como animal selvagem, pois sofria
de " Steatopigia - Hipertrofia dos Glúteos ", popularmente chamada de Bunda Grande.
Os restos mortais de Saartjie foram transladados para a sua
terra natal na África em 9 de agosto de 2002 que é comemorado Dia da Mulher na
África do Sul.
Sobre o assunto, recomendo o filme Vênus Negra que conta a
história de Saartjie, no Trailer abaixo, na postagem seguinte.
Ainda há muito mistério a ser desvendado.
Comentários
Postar um comentário