As artes, especialmente o teatro, são fontes de esperança, uma energia nova para quem pisa no palco e sabe dar valor ao espetáculo, depois de vencer os caminhos difíceis de quem faz teatro por amor.
Na caixa de Pandora só ficou a esperança, o princípio de uma nova força.
Minha homenagem a roteiristas, diretores, iluminadores, atores e atrizes que não desistem nunca e levam alegria e cultura para o povo, num soneto de Luís Vaz de Camões:
Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.
Juliaão!
ResponderExcluirPreciso mais que versos para mostrar meu encanto...
Pelos poemas,melodias ou sonetos.
O que é belo deve ser apreciado e com modétia te conto,
Estou expondo meus quadros, na Livros & Livros e com sua presença eu conto.
Abraço afetuoso.