Pular para o conteúdo principal

Limite e autocontrole na infância, sucesso na vida adulta

O resultado de uma  longa pesquisa, publicada recentemente indica que crianças capazes de tolerar frustrações e esperar por sua vez têm mais chances de ser bem-sucedidas quando maiores
Pesquisadores analisaram dados de cerca de 1.000 crianças neozelandesas nascidas nos anos de 1972 e 1973 e acompanhadas até os 32 anos de idade. O autocontrole dos participantes do estudo foi medido em diversos pontos da vida,
Crianças que apresentam maior autocontrole aos 3 anos de idade se tornam adultos mais saudáveis e bem sucedidos. Por outro lado, aquelas que apresentam menor autocontrole são mais propensas a abandonar a escola, infringir a lei e ter problemas financeiros, concluíram os autores do estudo.
Outro dado que se destaca, publicado on line  no “Proceedings of the National Academy of Sciences”, crianças com alto QI e de famílias mais favorecidas em termos socioeconômicos se mostraram mais propensas a ter mais autocontrole.
A palavra chave para uma criança ter autocontrole na fase adulta é saber  o sentido da palavra LIMITE na infância.
“Todos nós usamos nosso autocontrole todos os dias, mas algumas pessoas têm mais habilidade que outras”, disse Terrie Moffitt, professora de psicologia e neurociência da Duke University e principal autora do estudo.

Comentários

  1. Muito Bem!
    Com certeza, determinar limites na fase da formação da personalidade, é fundamental ao individuo que passa a refletir seus valores, direitos e obrigações sociais.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A árvore dos sapatos *

 A árvore dos sapatos   (Do livro Contador de História, Julião Goulart, Editora UFSC 2009, p.22)  História de Mia Couto que transformei em roteiro para  teatro  " O contador de histórias e a árvore dos sapatos" ,  peça que foi encenada em três temporadas, 2009,2010 e 2011, nos teatros da UBRO, UFSC, UDESC e TAC, recontada abaixo: "Muito longe daqui, no Sul da África, não muito tempo atrás, vivia uma tribo que não usava sapatos. Pra quê sapatos? Se a areia era macia, a grama também. Mas às vezes as pessoas tinham que ir à cidade. Para resolver um assunto, um negócio de cartório, hospital, ou receber dinheiro ou até mesmo ir a uma festa. Aí eles precisavam de sapatos, e era um tal de pedir emprestado, que nunca dava certo. Foi aí que o velho mais velho da vila que, como tantas vezes acontece, era também o mais sábio   resolveu o problema. Ele abriu uma tenda de aluguel de sapatos bem na entrada da vila. Instalou-se à sombra de uma gran...

FELIZ 2020 - NA ARTE DE VIVER

Era uma vez... A Arte de Aprender com as Dificuldades Uma fábula indiana conta que há milhares de anos vivia em um templo abandonado uma cobra venenosa. Seu nome era Naga. Embora tivesse em geral um comportamento adequado, a cobra despertava terror nos habitantes da aldeia próxima porque - quando incomodada - atacava as pessoas. Certo dia apareceu no local um sábio desconhecido. Sentou-se junto ao templo e chamou Naga para uma conversa. Disse-lhe que a vida inteira é uma escola espiritual e aprendemos o tempo todo, mesmo quando não temos consciência disso. “O aprendizado é muito mais rápido - e mais difícil - quando fazemos um esforço consciente por iniciativa própria”, acrescentou. A consciência de Naga se expandiu. O animal viu a luz da sabedoria, e disse que iria trilhar o caminho do esforço consciente. O instrutor mencionou então duas condições básicas para esse tipo de aprendizado. “O primeiro passo é o autocontrole”, disse ele. “O processo sagrado começa à medida que...

O homem que procurava a mulher perfeita para casar.

Era uma vez... O homem que procurava a mulher perfeita para casar. Um homem solteiro, já de idade avançada, contava a um amigo a sua busca de uma mulher perfeita para casar. O amigo perguntou: - Então, você nunca pensou em casamento? - Já pensei. Em minha juventude, resolvi procurar e conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, nas minhas buscas, até que cheguei em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e lindíssima, mas ela não tinha os “pés no chão” pois nada sabia das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, lá no Egito, onde jantei na casa de uma moça muito bonita, religiosa e conhecedora da realidade material. Era a mulher perfeita! - E por que você não casou com ela? – perguntou seu amigo. Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito. (Extraído do meu livro Contador de Histór...