Pular para o conteúdo principal

Contadores de histórias no Hospital Infantil Joana de Gusmão


A manhã do sábado, 2 de outubro, foi a data escolhida pelas alunas do Curso de Contador de História, para realizarem a parte prática da turma do mês de setembro, do curso realizado no Museu Palácio Cruz e Sousa.
O local escolhido foi o Hospital Infantil Joana de Gusmão.
Fomos muito bem recebidos por médicos e enfermeiras do Centro Integrado de Oncohemoterapia Pediátrica, equipe da Ortopedia Pediátrica e na Ala dos Adolescentes.
As novas Contadoras de Histórias, Saray e Cinthia, pedagoga e publicitária, respectivamente, deram uma grande demonstração de que estão preparadas para contar histórias em qualquer ambiente. Nota DEZ!
As alunas superaram o mestre.
No final da experiência de contar histórias, fizemos uma rápida reunião de avaliação.
Saray disse “A experiência foi motivadora na liberdade e no encantamento da vida”.
Cinthia disse “Foi um encontro de almas.”
O mestre ficou sem palavras para dizer... As histórias falaram por ele.
Dei um livro de presente para um pai que acompanhava seu filho. A família é de Joinville, a mãe cuida o filho no hospital de segunda a sexta e o pai no fim de semana. O garoto, 11 anos, depois da quimioterapia fez cirurgia e se recupera bem.
Fomos nas enfermarias e nos leitos.
Sábado de alegria e aprendizado.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bruxas ou Fadas? E a responsabilidade da escolha. *

“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o...”. Nietzsche - Filósofo alemão Crescemos ouvindo histórias de bruxas e fadas. É claro que as fadas estavam sempre associadas aos adjetivos mais doces e positivos: boazinha, madrinha, encantada e com capacidade de resolver por nós, até os mais difíceis problemas. Mas, parando pra pensar, será que isso é bom? Agora vejamos as bruxas, aquelas figuras más, que não ajudavam em nada, não faziam os nossos trabalhos quando estávamos sobre carregados - destas - queríamos distância! Assim, sem que tivéssemos consciência, fomos nos acostumando à ajuda de alguém que sempre assumia o papel

Lua cheia e a Lenda do Coelho

Ao sair para caminhar percebi a lua cheia no céu claro e iluminado por ela. Foi possível ver o perfil de um coelho que os orientais afirmam existir na lua cheia. A Lenda do Coelho Segundo a história budista, num certo dia um velho senhor pediu comida para um macaco, uma lontra, um chacal e um coelho. O macaco colheu frutas e trouxe para o velho senhor, a lontra trouxe peixes e o chacal, um lagarto. No entanto o coelho não trouxe nada, pois as ervas que constituem a sua alimentação não eram boas para os humanos. E então o coelho decidiu oferecer seu próprio corpo e se jogou no fogo. Porém o corpo do coelho não se queimou, pois o senhor era uma divindade que observava tudo na terra. E para as pessoas lembrarem do sacrifício do coelho, o homem desenhou a imagem do coelho na lua cheia. Diz a lenda que só os apaixonados pela vida conseguem ver o coelho, e que a lua cheia não é só dos poetas e daqueles que se entregam ao amor...

A árvore dos sapatos *

 A árvore dos sapatos   (Do livro Contador de História, Julião Goulart, Editora UFSC 2009, p.22)  História de Mia Couto que transformei em roteiro para  teatro  " O contador de histórias e a árvore dos sapatos" ,  peça que foi encenada em três temporadas, 2009,2010 e 2011, nos teatros da UBRO, UFSC, UDESC e TAC, recontada abaixo: "Muito longe daqui, no Sul da África, não muito tempo atrás, vivia uma tribo que não usava sapatos. Pra quê sapatos? Se a areia era macia, a grama também. Mas às vezes as pessoas tinham que ir à cidade. Para resolver um assunto, um negócio de cartório, hospital, ou receber dinheiro ou até mesmo ir a uma festa. Aí eles precisavam de sapatos, e era um tal de pedir emprestado, que nunca dava certo. Foi aí que o velho mais velho da vila que, como tantas vezes acontece, era também o mais sábio   resolveu o problema. Ele abriu uma tenda de aluguel de sapatos bem na entrada da vila. Instalou-se à sombra de uma grande árvore, e em seus galhos pendur