"Foi no ano de 63 A C. que Pompeu – famoso general romano, autor da frase “Navegar é preciso, viver não é preciso” - no final de sua campanha no Oriente, implantou as insígnias romanas sobre Jerusalém.
O povo judeu começou a experimentar o rigor do jugo que Roma lhe impusera.
Entre as medidas vexatórias introduzidas pelo dominador romano, contava-se aquela que conferia a um legendário de César em viagem pela Palestina, o direito de recrutar um judeu qualquer para carregar-lhe a bagagens até o limite de uma milha.
Pode-se imaginar a humilhação de um israelita ao ver-se compelido a palmilhar ao lado do invasor, carregando a bagagem de um gentio arrogante, um trecho de estrada poeirenta de sua terra natal, sob os raios dardejantes de um sol asiático.
Anos depois, perante um auditório de israelitas ciosos de suas prerrogativas como filhos de Abraão, herdeiros legítimos do solo de Canaã, capazes de submergir suas divisões tradicionais no ódio comum ao dominador, é que Jesus pronunciou as palavras do Sermão da Montanha cujo significado repercute até nossos dias:
“ E se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mateus 5: 41)
Que solução divinamente simples para o intrincado problema das relações entre duas raças visceralmente hostis!
Fazendo sempre mais que a sua obrigação legal de andar uma milha, o judeu conservaria sua dignidade andando uma milha a mais por vontade própria, resgatando assim, a sua capacidade de decidir.
A primeira milha está no plano do dever, a segunda no plano do amor.
O dever é majestoso, a segunda milha da decisão pessoal do amor é divina. O dever obriga; constrange o amor. A decisão de ir adiante, mais um pouco, e por vontade própria sublima o amor." (Do livro 'Colunas do Caráter' de S. Júlio Schwantes)
Caminhar a segunda milha é alcançar um novo patamar de liberdade.
É importante refletir sobre essa passagem, buscando uma aplicação diária.
Será que estamos caminhando a segunda milha no contexto atual? Na família, no trabalho, no condomínio e na comunidade?
É para pensar...
julião parabéns pelo blog.
ResponderExcluirEU QUERO PARILHAR UMA POESIA COM VOCÊ E TODOS DO BLOG.
UMA BALEIA QUE CANTA É UMA SEREIA AMANHÃ QUE NADA SEM DENTE//
PEIXE ESPADA QUE CORTA É UM PEIXE SERROTE INDECISO E DEMENTE//
O ESCORPIÃO COM MÉL É UMA PEDRA DE AÇÚCAR NO LUAR// CANTANDO PARA O PATO EM NOITE DE LUAR//
O GALO APOLÔNIO DESAFINA ACOMPANHANDO O CANTADOR// ELE ESTÁ COM A LÍNGUA ENROLADA OU QUER FAZER MIOJO//
O ASNO QUE APRENDE HOJE É O CAVALO DA SABEDORIA DO AMANHÃ// O POLICIAL SOFREU PARA ALGEMAR O HOMEM SEM BRAÇOS QUE CONTRA PARTIDA VIGIOU O LEME DO NAVIO.
A LUA BRILHA, A POMBÓCA ILUMINA, O LÂMPIÃO ALUMEIA A LUZ QUE CLAREIA. É UM RELÂMPAGO ENGASGADO NUM FRITADEIRA.
QUANDO CRESCER QUERO SER IGUAL A VOCÊ!
POESIA: JHONI WALKER E WALTER NEGRÃO.
Oi Julião,
ResponderExcluirsábias palavras. É muito difícil para algumas pessoas trabalhar somente por amor, sem buscar nada em troca. Esta história e seu significado me fazem pensar no trabalho voluntário, muitas vezes imcompreendido. Só por amor nos sacrificamos sem medida.
Abraço,
Milka.
EU conheço essa mesma história no livro clássico,de meu avô.O livro, cujo autor não sei quem é, é velho e sem capa. Porém ele tem outras histórias além dessa da seguda milha muito sábias
ResponderExcluirCópia pura do 'Colunas do Caráter' de S. Júlio Schwantes, ein ? Nem trocou as palavras ...
ResponderExcluirMatéria que foi tema de um programa na Rádio Cultura, foi citada a autoria na época. Obrigado por informar a fonte,que fica registrada acima.
ResponderExcluirNão tenho mais esse livro cheio de sabedoria.
Do livro 'Colunas do Caráter' de S. Júlio Schwantes,
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