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Mostrando postagens de julho, 2012

Era uma vez...O caqui

ERA UMA VEZ... O MAIS IMPORTANTE

Era uma vez um jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.   Cuida do mais importante cumprirás a missão! Disse o soberano ao se despedir.   Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada á cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. Então pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa que  respondia ás suas esperanças. Aliás, esse era seu sonho e parecia que a princesa correspondia ás suas esperanças.   Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria.   Assim, exigia o máximo do animal.   Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não o aliviava da cela nem da carga, tão po

ERA UMA VEZ... UM FILHO

  Um homem muito rico e seu filho tinham grande  paixão pela arte. Tinham de tudo em  sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se  sentavam juntos para admirar as grandes obras  de arte. Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente, e morreu em batalha, quando  resgatava outro soldado. O pai recebeu a  notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.   Um mês mais tarde, justo antes do natal,  alguém bateu à porta... Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai: - "O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado  por quem seu filho deu a vida, ele salvou  muitas vidas nesse dia, e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo assim, instantaneamente.   Ele falava muito do senhor  e de seu amor pela arte". E o rapaz estendeu os braços para entregar a tela: "Eu sei que não é  muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que

O Livro do Destino

No meu livro O Contador de história, conto a lenda oriental sobre um certo livro encontrado no deserto, chamado de “O Livro do Destino”. É uma história magnífica, de autoria desconhecida e que nos induz a reflexões maravilhosas para viver intensamente o presente. Quando escrevi o roteiro da peça “O Contador de Histórias e a Árvore dos sapatos” inspiração de uma história de Mia Couto, representamos no palco a lendária história, numa releitura contemporânea. Existem muitas releituras da lenda, e em vários idiomas. Abaixo a versão de Aldo Colombo: “Entre a inconsciência e o sonho tive a visão de um palácio maravilhoso, feito de cristais. Uma placa informava: Livro da Vida. O anjo que cuidava do palácio informou-me que lá estavam os registros da vida, digitalizados, de todos os habitantes da Terra. Na primeira página estava o passado de cada um, imutável, definitivo. No verso o futuro de cada um. Quem tivesse acesso ao palácio poderia modificar o futuro, excluindo todo o negativ

A FÓRMULA DA PROSPERIDADE:

“Rezar como se tudo dependesse de Deus, trabalhar como se tudo dependesse de nós”   (Santo Inácio de Loyola)

Era uma vez... O vagalume e a serpente

Era uma vez, e isso pode estar  acontecendo em algum lugar agora, uma  serpente que começou a perseguir um vagalume. O inseto fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir. Já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra: - Não pertenço à sua cadeia alimentar, por que eu,  lhe fiz algum mal? - Tu luzes... Disse finalmente o ofídio...

Pescadores e o paladar japonês

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.  Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.  Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.  E os japoneses não  gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.  Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pe